Vigilância Epidemiológica
Epidemiologia
Ações desenvolvidas pela Vigilância Epidemiológica:
Planejamento e execuções de ações de Vigilância Epidemiológica em doenças transmissíveis agudas, Tuberculose, Hanseníase e D.T.As (doenças transmitidas por alimentos), Programa de Controle das HepatitesVirais, Doenças Diarréicas;
Coletar e avaliar dados epidemiológicos;
Analisar e acompanhar o comportamento epidemiológico das doenças de notificação compulsória.
Doenças de Notificação Compulsória:
Notificação é a comunicação de ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
A notificação pode ser feita por qualquer indivíduo, ainda que seja uma obrigação médica e que mais freqüentemente seja feita por profissional de saúde não médico.Toda informação que chegue a Unidade de Saúde, qualquer que seja a fonte (escola, trabalho, vizinhos, associação de moradores, imprensa, familiares, etc) será valorizada e investigada para adoção de medidas de intervenção pertinentes.
A notificação de uma situação anormal sempre deve ser feita, mesmo não sendo de doença ou agravo de notificação compulsória, pois muitas vezes permite identificar novos agravos (doenças emergentes ou reemergentes) e divulgar orientações importantes aos profissionais médicos, não médicos e a população.
As informações de toda a cidade são consolidadas na Gerência de Vigilância Epidemiológica, que tem por obrigação disponibilizá-las para os profissionais de saúde e toda população.
Em alguns casos, como na vigilância das paralisias flácidas e do sarampo, é necessário notificar a não ocorrência da doença - Notificação Negativa
Todas as ações preventivas e de controle são norteadas pelas notificações feitas. O conhecimento do perfil de morbidade, as estatísticas de saúde de uma cidade vão se tornando confiáveis na medida que o Sistema de Vigilância Epidemiológica se torna conhecido e prestigiado por todo seguimento do setor saúde, seja ele público ou privado.
A notificação deve ser feita quando da suspeita da doença. NÃO É NECESSÁRIO AGUARDAR A CONFIRMAÇÃO PARA NOTIFICAR.
Lista de agravos de notificação compulsória:
Cólera
Febre tifóide
Botulismo
Tuberculose
Peste
Tularemia
Carbúnculo ou Antraz
Leptospirose
Hanseníase
Tétano Neonatal e acidental
Difteria
Coqueluche
Sífilis congênita
Febre maculosa
Poliomielite/paralisia flácida aguda
Raiva humana
Febre amarela
Hantavirose
Doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, exantema súbito, etc.)
Dengue
Hepatite B/C
AIDS
Malária
Leishmaniose Visceral
Varíola
Leishmaniose Tegumentar Americana
Doença de Chagas
Esquitossomose
Meningite
Gestante com rubéola e/ou síndrome da Rubéola congênita
Gestante HIV e criança exposta.
Funções da Vigilância Epidemiológica:
* Implantar, gerenciar e operacionalizar o sistema de informação de base epidemiológica, SINAN, visando a coleta de dados necessários às análises de situação de saúde do município;
* Realizar a investigação epidemiológica de casos e surtos com orientações individuais e coletivas pertinentes a cada caso;
* Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos com orientações individuais e coletivas pertinentes a cada caso;
* Executar medidas de controle de doenças e agravos sob vigilância de interesse municipal;
* Desenvolver atividades educativas, individuais e coletivas, junto a comunidade e UBSs;
* Realizar consultas de enfermagem, com atendimentos a pacientes e familiares acometidos por agravos de notificação;
* Coordenar e executar ações relativas ao Programa de Tuberculose e Hanseníase, com acompanhamento de casos suspeitos e diagnosticados;
* Realizar visita domiciliar quando necessário, à famílias assistidas nestes programas;
* Executar medidas de controle de doenças e agravos sob vigilância, de interesse municipal.
SAE – DST /AIDS
Desde l993 a Secretaria Municipal de Saúde implantou o Programa Municipal de DST/AIDS com os serviços de coleta de exame Anti-HIV, atendimento de enfermagem, consultas médicas e dispensação de ARV. Nestes 17 anos de trabalho na área da assistência e prevenção das DST/AIDS, muito já foi realizado, como a descentralização da coleta de exames Anti-HIV para as Unidades Básicas de Saúde do Município, as várias campanhas de prevenção para toda a população do município e até a estrutura física e operacional do SAE.
Fazendo uma retrospectiva da situação epidemiológica do município, verificamos que a nossa realidade é semelhante, se não igual à tendência da epidemia Nacional. Iniciada com a população homossexual, passando pelo UDI, mulheres, população jovem e desde 2006 verificamos um significativo aumento de pacientes soropositivos em idade acima de 40 anos.
O município tem uma preocupação especial com as gestantes e para todas é ofertado e realizado dois exames de VDRL e Anti-HIV, tanto na Rede Básica de Saúde quanto na Maternidade da Fundação Hospitalar Santa Terezinha o que nos proporcionou nenhuma notificação em 2009, de transmissão vertical de HIV ou Sífilis congênita, o que demonstra a qualidade do pré-natal realizado na rede básica de saúde.
Quanto as Doenças Sexualmente Transmissíveis o município possui um fluxograma de atendimento em que todas as Unidades Básicas de Saúde fazem o primeiro atendimento e se necessário o paciente é encaminhado para o SAE através de sistema de referência e contra-referência. Desde setembro de 2009 implantamos junto ao SAE o Ambulatório de DST (feminino e masculino) onde são realizados procedimentos como cauterização colposcopia com biópsia, etc.
O SAE em DST/AIDS está localizado junto a Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do município de Erechim, e possui ambulatório próprio junto a Vigilância Epidemiológica.
Imunizações
Setor de Imunizações:
Administração e Assistência geral;
Central de armazenamento das vacinas para o município.
Administrativa:
Preparação e envio de relatórios para a 11º Coordenadoria Regional de Saúde, para a Secretaria Municipal de Saúde e para as Unidades Básicas de Saúde; Administra relatórios de recebimentos SI – EDI (Sistema de Informação de Estoque e Distribuição de Imunobiológicos de Programa Nacional de Imunizações); Cada UBS (Unidade Básica de Saúde) envia seus relatórios de vacinas aplicadas no mês; A partir destes dados é realizado o relatório SI – PNI/API – Sistema de Informação do programa Nacional de Imunizações - Avaliação do Programa de Imunização. SI – AIU – Sistema de apuração dos Imunobiológicos utilizados.
Central de Armazenamento:
Controle geral de todas as vacinas estocadas: temperaturadas geladeiras (controle de frio), validade, etc; As Unidades Básicas de Saúde tem sistema semelhante de acondicionamento e controle.
Assistencial:
Acompanhamento e Supervisão das UBSs (Unidades Básicas de Saúde); Notificação de eventos adversos pós vacinação (EAPV) – reações: é preenchido formulário de notificação para acompanhamento e análise; Solicitação de imunobiológicos especiais: somente através de laudo médico específico; Coordenação de campanhas de vacinação de rotinas e campanhas especiais; Fornecimento de vacinas para UBSs; Fornecimento de Soros e Imunoglobinas para os Hospitais; Capacitação para os ACS (Agentes Comunitários de Saúde); Desenvolvimento de atividades educativas, individuais e coletivas junto à comunidade e UBSs.
Obs. O setor de imunizações mantém controle de situação vacinal em instituições como: asilo, Lar da Criança, patronato, CAVA, APAE.
Atualização de carteirinhas
Idade | Vacina | Previne |
Ao nascer | BCG, anti-hepatite | Tuberculose, Hepatite B |
1 mês | anti-hepatite | Hepatite B |
2 meses | Tetravalente - Sabin, Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophylus Influenzae | Poliomielite (Paralisia Infantil) |
4 meses | Tetravalentes - Sabin, Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophylus Influenzae | Poliomielite |
6 meses | Tetravalente - Sabin, Anti-Hepatite B, Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophylus Influenzae | Poliomielite e Hepatite B |
12 meses | Tríplice Viral | Sarampo, Rubéola, Caxumba |
15 meses | DPT + Sabin - 1º Reforço | Difteria, Coqueluche, Poleomelite |
4 a 6 anos | DPT 2º reforço - Tríplice Viral reforço | Difteria, Tétano, Coqueluche, Sarampo, Rubéola, Caxumba |
6 a 10 anos | BCG Reforço | Difteria, Tétano, Coqueluche, Sarampo, Rubéola, Caxumba |
10 anos | DT (dupla adulto) | Difteria e Tétano |
Endereço: Avenida Santo Dal Bosco, 160 - Centro, CP: 99700-460
Email:
visa.epidemiologia@erechim.rs.gov.br
visa.pas@erechim.rs.gov.br
visa.sae@erechim.rs.gov.br
Fone: (054) 3520-7243