Prefeitura Municipal de Erechim - Agroindústrias e programas da Agricultura aumentam renda

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27/12/2013

Agroindústrias e programas da Agricultura aumentam renda

Agroindústrias e programas da Agricultura aumentam renda
Agroindústrias e programas da Agricultura aumentam renda

 

Produtos beneficiados têm mais valor no mercado

 

 

 

 

 

A aposta da Secretaria Municipal de Agricultura em agroindústrias e em programas que ajudam a aumentar a produção no campo têm impulsionado a renda dos agricultores de Erechim. A meta para o próximo ano, afirma o secretário de Agricultura, Luis Parise, é ampliar o número de propriedades familiares com agroindústrias.

 

 

 

Atualmente Erechim possui uma agroindústria, a Rosseti, na comunidade de Rio Verde, que trabalha desde a alimentação do gado, até a transformação final do leite, que é vendido como queijo e iogurte. As demais do município compram o produto primário de outras propriedades e depois transformam. Segundo o proprietário da agroindústria, Jaime Rosseti, que abriu o negócio em outubro desse ano, é possível ganhar até 40% mais com o litro do leite que é beneficiado.

 

 

 

“Por dia eu tenho uma produção de 260 litros de leite. Eu até poderia transformar todo ele, mas por o meu negócio ser recente ainda não tenho mercado suficiente para vender, então parte ainda comercializo o leite in natura. Com o beneficiamento, temos o valor agregado, dá pra ganhar até R$ 0,40, R$ 0,50 a mais pelo litro transformado em iogurte ou queijo”, contou Rosseti.

 

 

 

De acordo com Parise, o apoio para a produção tem início desde a pastagem. Na propriedade Rosseti, por exemplo, há a alimentação do gado com o trevo, que aumenta a lactação das vacas, por ser uma leguminosa com elevado valor de proteína.

 

 

 

“Com o trevo, a lactação aumenta em cerca de 30%. Nós últimos dois anos a secretaria já investiu R$ 50 mil em programas de trevo nas propriedades. Mas não paramos apenas na entrega da semente e do adubo, há acompanhamento técnico da prefeitura para que o plantio seja correto e também para que o gado seja alimentado de forma correta”, disse Parise.

 

 

 

O secretário explica que substituir o capim pelo trevo gera um custo de R$ 1 mil por hectare e que, para muitos agricultores familiares, os programas da secretaria são fundamentais para que as propriedades adotem a pastagem. Além disso, o gado não pode se alimentar em horários com calor ou muito sol, porque se a folha do trevo estiver murcha, acaba se tornando tóxica para os animais. Parise aponta que esse é um dos motivos que justificam a importância do acompanhamento técnico.