Convênio com associação de recicladores deve garantir maior vida útil às células do aterro sanitário e geração de renda aos associados

A Prefeitura de Erechim, através da Secretaria de Meio Ambiente, adquiriu uma esteira de 22 metros de comprimento, com tulha (funil) que será utilizada para facilitar o trabalho de separação do material reciclável do lixo orgânico no aterro municipal. O investimento busca garantir maior vida útil às células do aterro e geração de renda aos associados da Associação Recicla Erechim, responsável pela triagem do material que chega até o local.
O equipamento deverá estar em funcionamento nos próximos dias. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Mário Rossi, os caminhões com o lixo orgânico irão descarregar os materiais recolhidos na tulha que automaticamente os coloca sobre a esteira equipada com regulagem de velocidade, para ser separado e, em seguida, cair em outro caminhão que depositará somente lixo orgânico nas células do aterro.
O material reciclável, retirado das sacolas de lixo orgânico que chegam até o aterro, ficam para a Associação Recicla Erechim, que irá – a partir de convênio firmado com a Prefeitura – transformar o material em geração de renda para suas famílias.

Estimativa aponta que 30% do lixo que chega ao aterro seja de material reciclável
Para o secretário de Meio Ambiente, o convênio, bem como a aquisição do equipamento, é necessário por que cerca de 30% do lixo que chega ao aterro contém material reciclável. “Já avançamos muito em relação às questões relacionadas a separação de lixo, meio ambiente e benefícios que o material reciclável traz, tanto em retorno para a sociedade como em geração de renda para as associações. Infelizmente ainda existem pessoas que não têm consciência da importância que um pequeno gesto – como separar o lixo –  pode trazer em benefícios futuros”, declara o secretário de Meio de Ambiente.
“Essa medida adotada pelo Governo de Erechim vem ao encontro dessa necessidade. Não podemos mais deixar que sejam depositados materiais que não sejam orgânicos para decomposição nas células do aterro e também não podemos permitir que seja desperdiçado material que pode ser reciclado, proporcionando geração de renda aos recicladores e ganhos inestimáveis ao meio ambiente”, frisa Mário Rossi.