A Secretaria de Saúde, através do Setor de Saúde Mental, promove nos dias 28, 29 e 30 de maio, no Auditório da Unimed o II Fórum de Saúde Mental e Economia Solidária. O evento, que teve a solenidade de abertura realizada na manhã desta quarta-feira (28) e se estende até sexta-feira (30), é voltado para os profissionais da saúde, membros da economia solidária, gestores públicos, usuários de serviços de saúde mental e comunidade em geral. O objetivo é reunir as pessoas ligadas à área para discutir o impacto da economia solidária na saúde mental e no fortalecimento da justiça social.

Estiveram presentes à solenidade de abertura, o prefeito de Erechim, Paulo Polis; o presidente da Câmara de Vereadores, vereador Fifo Parenti; o defensor público do Estado do Rio Grande do Sul, Ângelo Turra Trevisan; a secretária adjunta de Saúde, Daniele Colla; o secretário de Cultura, Esporte e Economia Criativa, Wallace Soares; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Emerson Schelski; equipes da Saúde Mental; usuários do sistema; convidados e imprensa.

Fazem parte da programação, palestras, debates e apresentações culturais como o lançamento da música e clipe “A Estação dos Sonhos”, em parceria com a Banda Sol y Caminhos e Associação Cultural e de Economia Solidária Pés na Terra, Mãos no Mundo, com o produtor e compositor Joel Paulo Tomazelli. Além disso, o evento contará com palestrantes como o professor da UFFS, Thiago Ingrassia Pereira; o médico psiquiatra, Marcelo Kimati; a professora Isabela Lussi; entre outros nomes da área.

Para o prefeito Paulo Polis é urgente resgatar o valor do trabalho coletivo, da escuta mútua e do cuidado com o outro. “Este evento expressa justamente isso: a construção de pontes entre saúde, cultura, economia e dignidade. Erechim é uma cidade que sonha. E mais do que isso: uma cidade que realiza. E quando falamos de saúde mental, falamos de mais do que atendimento — falamos de reconhecimento, de inclusão, de pertencimento e de justiça social. A economia solidária nos desafia a olhar para o trabalho não como mercadoria, mas como expressão da vida e possibilidade de reexistência. E por isso ela é essencial para pensarmos o futuro das nossas cidades. Quero parabenizar toda a equipe da saúde mental, os parceiros institucionais, os coletivos culturais, e principalmente os usuários da Saúde Mental, por mostrarem que é possível construir políticas públicas com afeto, coragem e radicalidade democrática. Que este fórum seja mais do que um evento. Que seja um movimento contínuo de transformação da cidade e das nossas práticas”, disse o prefeito.

Fotos: Karine Heller – Comunicação PME