https://www.pmerechim.rs.gov.br//noticia/1432/italianos-entusiasmados-com-primeiros-resultados-do-projeto-de-vitivinicultura
07/03/2008
Italianos entusiasmados com primeiros resultados do projeto de vitivinicultura
Italianos entusiasmados com primeiros resultados do projeto de vitivinicultura
Os professores Bruno Brunello e Rosario Di Gaetano, de Conegliano, na Província de Treviso, Itália, estão em Erechim neste final de semana para fazer um acompanhamento do projeto experimental de implantação das 30 variedades de uvas vindas da Itália e que começam a ser estudadas pela URI-Campus de Erechim para futura viabilização na região do Alto Uruguai e que faz parte do Projeto For.T.E (Formação para o Turismo e Enogastronomia), juntamente com a Prefeitura Municipal de Erechim e EMATER.
A programação teve início nesta sexta-feira pela manhã com uma reunião técnica no Salão Nobre da URI, que contou com a presença de dirigentes de entidades e produtores envolvidos no projeto. O encontro foi coordenado pelo Diretor Geral da URI-Campus de Erechim, professor Luiz Mario Silveira Spinelli que ressaltou mais uma vez a importância da URI neste projeto. Spinelli afirmou que “os dirigentes italianos afirmaram desde o início que somente com a participação da Universidade o projeto teria condições de ter sucesso, assim como vem ocorrendo em outras regiões do país”. No entanto, deixou claro que o papel da URI não é produzir mas pesquisar e repassar as diversas tecnologias a quem for atuar no desenvolvimento regional.
O prefeito em exercício de Erechim, Luiz Antonio Tirello, também participou do encontro e foi claro ao afirmar que “os projetos têm que nascer para atender as necessidades do produtor e a nós cabe apenas ter vontade política para tornar viável a geração do desenvolvimento regional”.
No encontro também foi mostrado aos representantes italianos como está o projeto de vitivinicultura recém implantado e que teve início de forma concreta em dezembro último com a instalação do Banco Genético da URI-Campus de Erechim, e mais 6 unidades experimentais, sendo três em Erechim e mais três em outros municípios da região.
O pesquisador da Escola de Enologia de Conegliano, Rosário Di Gaetano, manifestou-se de forma entusiasmada com a parceria iniciada com a URI-Campus de Erechim. “O projeto está excelente e cumprindo os padrões exigidos. A partir de agora precisamos nos dedicar ainda mais pois esta foi apenas a primeira etapa vencida. Vamos construir um castelo mas por enquanto estamos apenas na base”, disse Di Gaetano. Também anunciou as próximas etapas do projeto: um curso de duas semanas sobre vitivinicultura, teórico e prático, na Escola de Conegliano, em meados deste ano, e a instalação de um laboratório prático de microvinificação a ser instalado na URI-Campus de Erechim, até janeiro do ano que vem. Naquele mês está previsto um treinamento com um especialista nesta área daquela Escola a fim de repassar as técnicas de produção de bons vinhos.
O professor Bruno Brunello, que é o responsável pelas relações internacionais do governo do Vêneto, é outro entusiasta do chamado projeto For.T.E. “O envolvimento das universidades como a URI neste projeto nos dão segurança de que podemos ampliar a iniciativa para todo Brasil. Afinal, o agroturismo pode ser a alternativa para melhorar a economia assim como aconteceu na região do Vêneto que se transformou, a partir de 1950, após a Segunda Guerra, num expoente mundial nesta área”, afirmou Brunello. “A agricultura industrializada com qualidade é o futuro para que haja um equilíbrio social”.
A visita ao Banco Genético da URI-Campus de Erechim deixou o pesquisador Di Gaetano ainda mais entusiasmado. “As condições estão excelentes o que demonstra o carinho da direção da URI e o interesse dos técnicos da Universidade com este projeto sendo que as plantas não sofreram ataque de pragas. Agora devemos trabalhar pensando apenas na qualidade e não na quantidade que é isto que garante um bom vinho”, salientou.
Este intercâmbio tecnológico entre a URI-Campus de Erechim e aquela região italiana, foi encaminhada em outubro de 2006, quando da viagem à Itália de uma comitiva erechinense com o Diretor Geral da URI-Campus de Erechim, professor Luiz Mario Silveira Spinelli, o Diretor Acadêmico, professor Arnaldo Nogaro, e o prefeito municipal de Erechim, Eloi João Zanella. Foi concretizado em novembro de 2006, num encontro, na URI-Campus de Erechim, com os professores Brunello e Di Gaetano. Fazem parte também do projeto a UNISUL (em Tubarão e Urussanga), e a UNOESC (em Joaçaba e Videira), no estado de Santa Catarina.
A Escola de Enologia da cidade de Conegliano é a mais antiga da Itália, com 130 anos, reconhecida pela produção dos melhores vinhos italianos.
Ontem à tarde, o professor Di Gaetano visitou as propriedades integrantes do projeto no Município de Erechim e o professor Brunello acompanhou a programação elaborada pelo equipe de Turismo Regional com visita ao Vale dos Parreirais. Neste sábado pela manhã, o professor Brunello irá conhecer alguns pontos turísticos regionais e o pesquisador Di Gaetano faz uma visita às propriedades de outros municípios onde estão instaladas as demais unidades experimentais coordenadas pela Emater Regional. À tarde, viajam para Santa Catarina e de lá retornam à Itália.
A programação teve início nesta sexta-feira pela manhã com uma reunião técnica no Salão Nobre da URI, que contou com a presença de dirigentes de entidades e produtores envolvidos no projeto. O encontro foi coordenado pelo Diretor Geral da URI-Campus de Erechim, professor Luiz Mario Silveira Spinelli que ressaltou mais uma vez a importância da URI neste projeto. Spinelli afirmou que “os dirigentes italianos afirmaram desde o início que somente com a participação da Universidade o projeto teria condições de ter sucesso, assim como vem ocorrendo em outras regiões do país”. No entanto, deixou claro que o papel da URI não é produzir mas pesquisar e repassar as diversas tecnologias a quem for atuar no desenvolvimento regional.
O prefeito em exercício de Erechim, Luiz Antonio Tirello, também participou do encontro e foi claro ao afirmar que “os projetos têm que nascer para atender as necessidades do produtor e a nós cabe apenas ter vontade política para tornar viável a geração do desenvolvimento regional”.
No encontro também foi mostrado aos representantes italianos como está o projeto de vitivinicultura recém implantado e que teve início de forma concreta em dezembro último com a instalação do Banco Genético da URI-Campus de Erechim, e mais 6 unidades experimentais, sendo três em Erechim e mais três em outros municípios da região.
O pesquisador da Escola de Enologia de Conegliano, Rosário Di Gaetano, manifestou-se de forma entusiasmada com a parceria iniciada com a URI-Campus de Erechim. “O projeto está excelente e cumprindo os padrões exigidos. A partir de agora precisamos nos dedicar ainda mais pois esta foi apenas a primeira etapa vencida. Vamos construir um castelo mas por enquanto estamos apenas na base”, disse Di Gaetano. Também anunciou as próximas etapas do projeto: um curso de duas semanas sobre vitivinicultura, teórico e prático, na Escola de Conegliano, em meados deste ano, e a instalação de um laboratório prático de microvinificação a ser instalado na URI-Campus de Erechim, até janeiro do ano que vem. Naquele mês está previsto um treinamento com um especialista nesta área daquela Escola a fim de repassar as técnicas de produção de bons vinhos.
O professor Bruno Brunello, que é o responsável pelas relações internacionais do governo do Vêneto, é outro entusiasta do chamado projeto For.T.E. “O envolvimento das universidades como a URI neste projeto nos dão segurança de que podemos ampliar a iniciativa para todo Brasil. Afinal, o agroturismo pode ser a alternativa para melhorar a economia assim como aconteceu na região do Vêneto que se transformou, a partir de 1950, após a Segunda Guerra, num expoente mundial nesta área”, afirmou Brunello. “A agricultura industrializada com qualidade é o futuro para que haja um equilíbrio social”.
A visita ao Banco Genético da URI-Campus de Erechim deixou o pesquisador Di Gaetano ainda mais entusiasmado. “As condições estão excelentes o que demonstra o carinho da direção da URI e o interesse dos técnicos da Universidade com este projeto sendo que as plantas não sofreram ataque de pragas. Agora devemos trabalhar pensando apenas na qualidade e não na quantidade que é isto que garante um bom vinho”, salientou.
Este intercâmbio tecnológico entre a URI-Campus de Erechim e aquela região italiana, foi encaminhada em outubro de 2006, quando da viagem à Itália de uma comitiva erechinense com o Diretor Geral da URI-Campus de Erechim, professor Luiz Mario Silveira Spinelli, o Diretor Acadêmico, professor Arnaldo Nogaro, e o prefeito municipal de Erechim, Eloi João Zanella. Foi concretizado em novembro de 2006, num encontro, na URI-Campus de Erechim, com os professores Brunello e Di Gaetano. Fazem parte também do projeto a UNISUL (em Tubarão e Urussanga), e a UNOESC (em Joaçaba e Videira), no estado de Santa Catarina.
A Escola de Enologia da cidade de Conegliano é a mais antiga da Itália, com 130 anos, reconhecida pela produção dos melhores vinhos italianos.
Ontem à tarde, o professor Di Gaetano visitou as propriedades integrantes do projeto no Município de Erechim e o professor Brunello acompanhou a programação elaborada pelo equipe de Turismo Regional com visita ao Vale dos Parreirais. Neste sábado pela manhã, o professor Brunello irá conhecer alguns pontos turísticos regionais e o pesquisador Di Gaetano faz uma visita às propriedades de outros municípios onde estão instaladas as demais unidades experimentais coordenadas pela Emater Regional. À tarde, viajam para Santa Catarina e de lá retornam à Itália.
