Prefeitura Municipal de Erechim - Deficientes visuais dão exemplo e fazem calçada nos padrões
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11/03/2014

Deficientes visuais dão exemplo e fazem calçada nos padrões

Deficientes visuais dão exemplo e fazem calçada nos padrões
Deficientes visuais dão exemplo e fazem calçada nos padrões

 

Presidente da Adeve faz passeio com rampas e piso tátil

 



Deficientes visuais, Antonio Pumi e Jandira Ronemberger, moradores do bairro Polígono 21 de Abril, dão exemplo e constroem suas calçadas com acessibilidade. Jandira, que é presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Erechim (Adeve), defende que os erechinenses tenham a iniciativa de construir seus passeios, de forma que todos tenham o direito de ir e vir.

 

 

 

“Calçadas dentro das normas têm grande importância, principalmente para quem tem algum tipo de deficiência. Hoje em dia encontramos degraus, desníveis e todo o tipo de obstáculos que dificultam a locomoção. Como proprietários e como cidadãos que precisam da acessibilidade, nós temos que dar o exemplo, pois sabemos o quanto é necessário um passeio bem construído”

 

 

 

O secretário municipal de Obras, Jorge Psidonik, que esteve no local ainda no início dos trabalhos, aprovou a iniciativa. Jorge foi acompanhado do secretário de Coordenação e Planejamento, Anacleto Zanella, e da coordenadora do Orçamento Participativo, Terezinha Magaieski.

 

 

 

“O calçamento tem piso tátil, para que deficientes visuais atravessem com segurança, está nivelado com o passeio vizinho, não possui rampas íngremes e tem largura suficiente para permitir a travessia de cadeirantes e de qualquer pessoa com mobilidade reduzida”, apontou.

 

 

 

Segundo Jorge, a prefeitura prepara para encaminhar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que cria o Programa Municipal de Otimização dos Passeios Públicos, o qual prevê a metodologia e a normatização técnica a ser seguida, além da criação de um conselho e de um fundo. A nova legislação vai incorporar as exigências das leis federais, como a instalação de piso tátil, a remoção de todas as formas de barreiras, como muros, degraus, árvores, dentre outros obstáculos.

 

 

 

“Pela lei, o proprietário é o responsável por seu passeio. Mas o que desejamos é que as pessoas percebam que, acima de uma cobrança da lei, há cidadãos que precisam de passeios adequados. Fazer um passeio padronizado não é uma iniciativa que traz apenas beleza para a cidade, mas sim obras que beneficiam a todos, afinal todos nós seremos idosos um dia e provavelmente teremos alguma limitação, seja visual ou motora, em nos locomovermos”, argumentou Jorge.