Na última sexta-feira (7), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Erechim, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, promoveu o evento “Métodos Autocompositivos – Resolvendo antes do processo”, voltado a técnicos que atuam na área de mediação e resolução de conflitos.

Realizado no anfiteatro do prédio 3 da URI Erechim, o encontro reuniu profissionais da Assistência Social e da Saúde, que integram a rede de proteção social do município. O objetivo foi fortalecer as práticas de conciliação e mediação como alternativas eficazes para solucionar divergências antes da judicialização, promovendo o diálogo e prevenindo litígios.

O evento contou com a presença do Juiz de Direito e Coordenador do CEJUSC, Dr. Alexandre Kotlinsky Renner, e com palestras de profissionais com ampla experiência na área:

Aline de Andrade Lescano, especialista em Direito Público e Secretária Executiva do CEJUSC;

Dulce Denize Palinski, graduada em Administração e graduanda em Psicologia, facilitadora do projeto Sempre Vivas e da Oficina de Parentalidade do CEJUSC;

Hebélia Michalski de Almeida Ferraz, graduanda em Psicologia pela URI Erechim, assistente administrativa da Escola de Música Harmonia, expositora da Oficina de Pais e facilitadora do projeto Sempre Vivas;

Estela Vasconcelos, mediadora familiar, instrutora e facilitadora em Justiça Restaurativa;

Helder Kuiawinski da Silva, especialista em Direito Civil, Trabalhista e Familiar, mediador judicial cível, familiar e empresarial, além de advogado e professor de Direito.

Durante as exposições, foram apresentados os serviços autocompositivos realizados pelo CEJUSC, como uma forma de informar aos técnicos todas as ações realizadas, a fim de que sejam utilizadas outras formas de solucionar as questões dos usuários de serviços municipais. Os temas abordados foram: Projeto Sempre Vivas, para atendimento de vitimas de violência doméstica; O Grupo Reflexivo de Gênero Masculino, Oficinas de Parentalidade, Mediação e conciliação pré-processuais, Superendividamento e Justiça Restaurativa.

Ainda, as explanações trouxeram estatísticas e formas de solução de conflitos sobre os diferentes tipos de casos atendidos — desde violência doméstica até guarda, cuidado com idosos e tutela de usuários — e debatidas as formas de atuação pré-processual como instrumento para soluções mais rápidas, humanizadas e eficientes.

Fotos: Edson Souza Júnior - SMAS PME