Prefeitura Municipal de Erechim - Quais possíveis efeitos do coronavírus sobre o meio ambiente?
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24/11/2020

Quais possíveis efeitos do coronavírus sobre o meio ambiente?

Quais possíveis efeitos do coronavírus sobre o meio ambiente?



Os possíveis efeitos do coronavírus sobre o meio ambiente podem ser tanto positivos quanto negativos. Têm se mostrado positivos em relação à redução dos impactos ambientais provocados pelas indústrias e comércio, já que muitas empresas e lojas pararam temporariamente suas atividades para evitar a disseminação do vírus.


O fechamento de fábricas e do comércio, além das restrições de viagem, resultou em redução nas emissões de CO2, reduções no uso de combustíveis fósseis, reduções na geração de resíduos e uso de matéria prima. Contudo, há os efeitos negativos, afinal, pode haver uma maior geração de resíduos domiciliares e de saúde, que, inclusive, podem não receber uma destinação adequada e legalmente correta.


O novo coronavírus


O novo coronavírus é um agente biológico da família dos coronavírus capaz de causar infecção respiratória. Foi descoberto em dezembro de 2019 na China, após o vírus infectar moradores de Wuhan. Acreditam que a contaminação pelo vírus tenha vindo de animais vendidos no mercado central dessa província.


A contaminação pelo novo coronavírus causa a doença COVID-19. O COVID– 19 são leves em 80% dos casos. A maior taxa de mortalidade está entre as pessoas com mais de 80 anos (14,8% dos infectados) e pacientes com outras doenças, principalmente as cardiovasculares.


Segundo alguns cientistas, o novo coronavírus se disseminou pelo mundo em virtude a ação destrutiva e invasora do ser humano contra a natureza.


A família de coronavírus já é conhecida desde meados dos anos 1960. Geralmente, as infecções destes já conhecidos causam doenças respiratórias leves à moderada, semelhantes a um resfriado comum. Esse já causa uma doença respiratória mais grave para alguns acometidos.


Com o aumento da urbanização, o coronavírus quebrou seu ciclo natural, deixou seu hospedeiro natural e alcançou o homem, cujo organismo ainda não está preparado para combatê-lo.


A disseminação do vírus é resultado do consumo desenfreado, da destruição do planeta e das mudanças climáticas. Por isso a importância em buscar meios de consumo e produção mais limpa, protegendo o meio ambiente e seus recursos.


Efeitos do coronavírus sobre o meio ambiente


Um dos efeitos do coronavírus sobre o meio ambiente é o ar mais limpo e a redução das emissões de gases que contribuem para as mudanças climáticas. O que ocasionou essa melhora foi o fechamento temporário de várias empresas, além da restrição no comércio e de viagens.


Menos indústrias e menos circulação de veículos que utilizam combustível fóssil resulta em menos emissão dióxido de carbono (CO?) e dióxido de nitrogênio (NO2) na atmosfera.


Outro efeito do coronavírus sobre o meio ambiente é o aumento na geração de resíduos de saúde e domiciliares. A população por estar em casa em isolamento consumirá mais, consequentemente, gerará mais resíduo. Boa parte dos municípios não possui coleta seletiva de resíduos recicláveis e nem aterros sanitários para receber os resíduos. A coleta, principalmente em cidades menores, é precária. Muitas vezes o resíduo acaba sendo descartado em lixões a céu aberto ou em outros locais ilegais.


Além disso, como muitos infectados estão realizando o tratamento em casa, os resíduos gerados por eles podem esta infectado pelo coronavírus e devem receber tratamento adequado antes do descarte.


Os resíduos gerados em áreas hospitalares que realizam o tratamento contra a COVID-19 também devem receber a destinação final correta. Com o aumento de casos da contaminação a quantidade de resíduos aumentará consideravelmente.


Cuidado com resíduos contaminados com COVID-19


É importante que os resíduos sejam acondicionados e destinados de maneira segura e ambientalmente correta para evitar os impactos ambientais. Para isso, deve haver uma gestão de resíduos adequada.


Todo resíduo deve ser acondicionado em sacos de cor branco leitosa, impermeáveis, de material resistente à ruptura e vazamento contidos no seu interior. O limite de peso dos sacos também deve ser respeitado, ou seja, devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas.


Esses sacos devem ser identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.


Durante toda etapa de gerenciamento os sacos devem permanecer dentro de recipientes de acondicionamento tampados. Os materiais desses contentores devem ser do tipo lavável, resistente à ruptura, vazamento e tombamento.


Além disso, a empresa deve estabelecer um local para armazenamento temporário dos resíduos até o seu recolhimento, conforme especificado na RDC/ANVISA nº 222/2018.


Antes do descarte esses resíduos deverão receber tratamento prévio que assegure a eliminação das características de periculosidade do resíduo, a preservação dos recursos naturais e, o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública.